domingo, 2 de março de 2008

Capital

Não é o verso estético que me atrai
O curso tortuoso de uma letra
Poeta em sintonia com Universo
Confesso deflagrado em belo e caos
Na forma geométrica da cúpula
Tangente encontrado em meio ao corte
Embora separados pela morte
Bambeia em fio de aço, a capital
Nas mãos do desenhista faz-se a obra
Circula retas linhas nas cabeças
Discursos palmilhados às avessas
Não tiram a beleza do local...

♦ Claudia Almeida & Nina Araújo
.

Um comentário:

Luiza Caetano disse...

Nina Araújo,
Claudia Almeida,
Amei vossas palavras feitas verso critica e alma!
Amei e agradeço com o coração.
Vossa intervenção só pode traduzir cultura e interesse poético.

BEM HAJAM!

ps: Estive o mês passado em Niterói
beijos